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Desafios para a Implementação da Resolução CMN nº 4966 em Cooperativas

27 de agosto de 2024

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SEMINÁRIO ONLINE

Diante da aproximação da data de vigência da Resolução CMN nº 4.966/21 e Resolução BCB nº 352/23, as cooperativas de crédito precisam acelerar a adaptação e o aprimoramento de suas políticas/metodologias internas, processos e sistemas para concluir até 1º de janeiro de 2025 a adoção das novas diretrizes contábeis do Banco Central.

As demonstrações financeiras das cooperativas de crédito (e das demais instituições financeiras) do exercício de 2024 já deverão apresentar nota explicativa dos impactos da adoção da Res. 4966. São significativos os desafios técnicos associados à conclusão da implementação da Res 4966, que envolvem competências multidisciplinares e implicam em grande impacto no provisionamento sobre perdas esperadas referentes aos novos conceitos de risco de crédito.

São mudanças que abrangem aspectos contábeis e de gestão de riscos, tais como: classificação e mensuração de ativos financeiros, cálculos e efeitos da taxa efetiva de juros, novos conceitos de mensuração dos ativos renegociados e reestruturados, impactos da caracterização e cura de ativos problemáticos, baixa e constituição de provisão em montantes majorados. As cooperativas independentes, ao manterem a metodologia simplificada para o cálculo de perdas esperadas, serão especialmente atingidas pelo aumento de provisões.

Concluir a implementação das normativas requer coordenação dos profissionais das principais áreas de atuação de produtos, riscos, contabilidade, tecnologia, controles internos e auditoria. Trata-se de uma transformação estrutural, com alterações significativas em processos e principais sistemas de: produtos (crédito e tesouraria), riscos, contábeis, regulatórios e de bases gerenciais (transacionais ou analytics tools), em que as cooperativas precisarão se ajustar a novos modelos para poderem, inclusive, elaborar e apresentar suas demonstrações financeiras.

Participe deste Seminário InterNews que reúne renomados especialistas de mercado e do Banco Central na implementação da Resolução CMN nº 4.966/21 em cooperativas de crédito. Veja quais são os principais cenários de soluções tecnológicas e desafios para dar suporte à nova norma. Verifique como calcular a perda esperada, tanto na metodologia completa como na metodologia simplificada, que definirá o valor de provisão. Saiba quais os requisitos e as condições para a sua cooperativa a médio prazo transitar da metodologia simplificada para a metodologia completa. Veja como aplicar os novos conceitos de ativo problemático. Avalie os ajustes necessários em roteiros contábeis e demonstrações financeiras. Compreenda processos e governança a serem estabelecidos e o impacto da Resolução nº 4.966/21 para as estratégias das cooperativas de crédito.

Programa

9h00 – Principais Pontos a Serem Observados pelas Cooperativas ao Implementar a Res. 4966

Belline Santana
Chefe de Unidade do Departamento de Supervisão Bancária (Desup) do Banco Central

Gustavo Martins dos Santos
Chefe adjunto do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias (Desuc) do Banco Central. Servidor público do Banco Central há mais de 17 anos, tendo trabalhado sempre na diretoria de fiscalização, nos departamentos de monitoramento e de supervisão bancária e não bancária. Antes de ingressar no Banco Central atuou na área de gestão de riscos da CAIXA e foi auditor independente da PwC.

10h30 – Intervalo

10h40 – Perdas Esperadas: Impacto do Novo Conceito de Provisionamento

Flavia Ikuta
Diretora da BIP Brasil (consultoria internacional). Tem mais de 18 anos de experiência em projetos de consultoria relacionados a questões regulatórias/contábeis em instituições financeiras. Atua no suporte contábil, governança e processos em diversos projetos da Res. 4966 no setor de cooperativas. Mestre em Ciências Contábeis pela PUC/SP.

Allan Quintal Pereira
Gerente Sênior da BIP Brasil. Líder da frente de trabalho de modelagem de perdas esperadas nos projetos da Res. 4966. Responsável pela equipe que atua nas práticas de data science, cognitive computing e advanced analytics.

11h50 – Preparação das Cooperativas para a Adoção da Res. 4966

• Questões práticas de implementação
• Novas instruções, novas resoluções e questionários do Banco Central
• Resolução 5.146 e IN BCB 487

Fábio Lacerda
Sócio da área de Gestão de Risco Regulatório da KPMG. Mestre em Finanças (FGV-SP). Especialista em Economia do Setor Bancário (USP). Foi Research Fellow no Weatherhead Center for International Affairs (Harvard). Possui 27 anos de experiência profissional no Banco Central do Brasil, onde já atuou nas áreas de regulação e supervisão.

Rodrigo Bauce
Sócio em Gestão de Risco Financeiro da KPMG. Mestre em economia, MBA em finanças pela IBMEC Business School e bacharel em contabilidade pela UFRJ. É um dos autores da posição da KPMG global em IFRS 9. Membro do Financial Instrument Topic Team da KPMG e Líder do grupo de trabalho da KPMG ´´Harmonização da IFRS 9 em instituições financeiras (Res. 4.966)´´.

Com comentários de:

Bruna Fátima Zawadzki
Coordenadora da Auditoria Interna no Centro Administrativo do Sicredi. Graduada em Ciências Contábeis. Cursando MBA em Gestão Empresarial.

Francis Mattos da Rosa
Responsável pela Auditoria Interna no Centro Administrativo do Sicredi, envolvendo todas as entidades do sistema, como as cooperativas centrais, a confederação, o banco, a fundação, a administradora de consórcios, a corretora de seguros, os fundos garantidores e a administradora de bens Siscredi

Patrick Rossano Hirsch
Responsável no Sicredi pela implementação do IFRS9  na área de risco de crédito e pela coordenação geral da implementação da Res. 4966 em todas  áreas envolvidas, incluindo a Gestão da Mudanças nas entidades do sistema Siscredi.

13h20 – Intervalo para o almoço

14h20 – Aplicação da Metodologia Simplificada em Cooperativas de Crédito: Caso Cooperforte

João Vitorino
Líder na Cooperforte do Projeto de Implantação de Perda Esperada da Res. 4966. Engenheiro com especialização em economia, controladoria e gestão de riscos de crédito.

15h10 – Alterações Tecnológicas: Modelos de Referência

Thiago Rolli
Sócio líder responsável pela consultoria em serviços financeiros na KPMG, sob a ótica de transformação e setup de novos modelos de negócios e adoção de mecanismos de tecnologia aplicada. MBA em Gestão de Negócios pela FGV e Bacharel em Tecnologia da Informação.

16h10 – Intervalo

16h20 – Alterações Tecnológicas: Impactos da Implementação de Sistemas

• Arquitetura focada em riscos e vendors

Letícia Caroline Dutra
Diretora de Tecnologia do segmento de Serviços Financeiros da BIP Brasil, com mais de 20 anos de experiência, liderando times de tecnologia com ênfase em segmento bancário, promovendo inovação tecnológica e atendimentos regulatórios nas áreas de Finanças e de Controles Internos. Atua no suporte tecnológico e governança de projetos do programa regulatório da Res. 4.966 para sistemas cooperativos e outras instituições financeiras. Foi líder sênior no setor de finanças no HSBC e no Bradesco. Graduada em Ciência da Computação pela FUMEC/MG e MBA em Liderança de Projetos pela FGV/SP.

17h20 – Os impactos da 4966 para as estratégias das instituições financeiras

Carlos Donizeti
Consultor para temas de governança e do sistema financeiro. Foi Chefe do Departamento de Supervisão Bancária do BC. Também atuou no Banco Santander como Superintendente de Public Policy e no Comitê de Auditoria do Banco do Nordeste do Brasil

18h00 – Encerramento