Realizados, Seminário
Vantagens e riscos de levar parte da produção de sua empresa para a China
27 de março de 2008
A China é, cada vez mais, usada como fábrica para o mundo. O baixo custo de produção chinês tem levado empresas do mundo inteiro a fabricar parte ou a totalidade de seus produtos naquele país. A decisão de transferir produção própria ou terceirizada para a China, porém, precisa levar em conta diversos fatores, inclusive a nova legislação Tributária, que entrou em vigor em janeiro de 2008.
Dentre as vantagens de produzir na China, além do suprimento do mercado brasileiro a custos mais competitivos, estão a possibilidade de atender o próprio mercado chinês e exportar para os demais países do Oriente e para os EUA. Com o boom de empresas americanas e européias fixando-se na China, com tecnologia de ponta, na década dos 90, o país conta hoje com infra-estrutura, tecnologia e mão de obra treinada.
Porém, antes de optar por esta alternativa é preciso mensurar as desvantagens decorrentes da distância, das dificuldades de parceria e de gestão na China, de questões logísticas e de garantia da qualidade do produto. As diferenças culturais entre os dois países – Brasil e China – também devem ser analisadas.
Com a Reforma Tributária, a competitividade do investimento estrangeiro em diversas indústrias foi reduzida. Porém setores considerados específicos como de infra-estrutura, alta tecnologia, proteção ao meio ambiente, conservação de energia e recursos hídricos tiveram os seus benefícios inalterados. Algumas companhias, após a Reforma Tributária, estão dando preferência ao arrendamento de empresas chinesas.
Participe deste Seminário InterNews e avalie as vantagens, riscos e oportunidades de se estabelecer na China ou de desenvolver estratégias de outsourcing com empresas chinesas. Mensure as dificuldades de adaptação dos seus negócios no outro lado do mundo. Saiba quais são as empresas que precisarão se adequar à Reforma Tributária e quais poderão se beneficiar da antiga lei. Analise as ofertas do parque industrial chinês e entenda como a sua empresa pode reduzir os custos de produção e tornar-se ainda mais competitiva. Diante da Reforma Tributária, saiba como escolher um parceiro comercial rentável e seguro para o seu negócio e, se sua empresa já estiver estabelecida na China, venha se atualizar sobre a nova realidade.
PROGRAMA
08h30 Credenciamento
09h00 A China como estratégia para redução de custos
- O que é preciso saber para se estabelecer na China
Charles Tang
Presidente Bi-Nacional da Câmara de Comércio e Indústria Brasil – China
10h20 Coffee break
10h40 Doing Business in China
- Modelos de Negócios (especial arrendamento)
- Como e onde investir
- Melhores Práticas de negócios
- Cases de sucesso.
Ericson Amaral
Sócio Diretor de International Corporate Tax da KPMG. Economista mestre em Adminstração pela IBMEC – RJ.Hsieh Yuan
Sócio Diretor responsável pelo China Desk da KPMG. Formado em Engenharia Mecânica pela EEM-MIT, possui MBA em Marketing de serviço pela FEA-USP. Membro do Conselho Empresarial Brasil e China (CEBC) e da Diretor Conselheiro da Associação Cultural Chinesa no Brasil.
12h10 A nova legislação tributária na China: os impactos nos investimentos estrangeiros
- Os setores afetados pela Reforma Tributária
- As mudanças impostas pela nova legislação
Daniel Engel
Advogado especialista do escritório Felsberg e Associados.
13h00 Almoço
14h30 Diferenças culturais e escolha do parceiro empresarial na China
- Como identificar o melhor parceiro para os seus negócios
Ling Wang
Diretora da W!N Education, Business Support, profissional multi-cultural, com 17 anos de experiência em desenvolvimento de negócios, atuando em empresas de grande porte.
15h30 A Evolução do Sistema Jurídico Chinês, Contratos, Sociedades e Parcerias na China
Durval de Noronha Goyos Jr.
Sócio sênior do escritório Noronha Advogados, primeiro da América Latina a ter uma filial na China. Árbitro da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Comissão Internacional de Arbitragem Comercial da China (Cietac)
16h40 Coffee Break
17h00 Em que circunstâncias compensa transferir produção do Brasil para a China
Gilmar Masiero
Professor Doutor na Universidade de Brasília, membro do Núcleo de Estudos Asiáticos (NEASIA) da UnB, autor da obra “Negócios com Japão, Coréia do Sul e China: Economia, Gestão e relações com o Brasil”.
Siga a Internews