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EMPRESAS DE MÉDIO PORTE: Como fortalecer governança e gestão, reduzir riscos e aproveitar oportunidades

25 de fevereiro de 2011

Estima-se que existam no Brasil cerca de 15.000 empresas de médio porte, com faturamento anual entre R$ 100 e 400 milhões. Muitas delas experimentam rápido crescimento. Algumas delas deslancharão e se tornarão grandes ou gigantescas. Ainda que extremamente favorável, este ambiente apresenta um risco novo: o de patinar e ser engolido por concorrentes com mais musculatura. Confusão entre família, propriedade e gestão, baixo nível de formalização em governança corporativa e padrões deficientes de gestão estão entre as limitações a enfrentar.

Participe deste Seminário InterNews que irá reunir experientes profissionais para lhe apresentar conceitos e exemplos práticos sobre como melhorar a governança. Saiba como manter uma diretoria executiva moderna e de alto desempenho. Estabeleça critérios para promover parcerias e articulações empresariais certeiras. Veja como viabilizar processos de inovação. Avalie as formas de capitalizar o negócio. Conheça as melhores práticas para atrair e reter os melhores talentos. Entenda como obter recursos de baixo custo no mercado de capitais e em segmentos especiais do mercado de dívidas.

PROGRAMA

8h30 – Credenciamento

9h00 – O papel do IFC – Banco Mundial como financiador de projetos privados

• A prioridade do momento: as empresas de controle familiar
• O peso do estágio de governança corporativa da empresa na análise de crédito
• A escolha de setores ou empresas menos estruturados para efeito demonstração

Pedro Meloni
Principal Advisor, Global Financial Markets Latin America and Caribbean

10h20 – Coffee break

10h40 – Qual o caminho em governança: Conselho consultivo ou de administração?

• Grandes oportunidades e altos riscos no caminho das empresas médias
• As lacunas mais comuns em governança e na gestão
• O Board Virtual como opção para aprimorar a gestão e o circuito do poder

Fabio Cornibert
Sócio da CFN Consultoria, que lançou o conceito Board Virtual para governança de empresas médias. Economista com pós-graduação em finanças pela FGV-SP. Atuou em diversas multinacionais. Foi diretor administrativo-financeiro da Johnson & Johnson, com responsabilidade sobre serviços compartilhados de finanças na América Latina e coordenação de projetos de crescimento.

11h40 – A transformação começa pela cultura da organização

• As revelações de um estudo feito em Barcelona
• O modelo mental dominante no empresário latino não favorece a perpetuação
• Como deixar para trás a empresa que é imagem e semelhança do dono

Oscar Simões
Diretor de projetos de transformação cultural na Marcondes Consultoria.Pós-graduado em administração pela PUC-SP. Foi diretor da Método Engenharia, Globocabo (hoje Net), Estácio, ConnectBus e Semco. Integrante de conselhos de administração de diversas empresas.

12h40 – Almoço

14h00 – O caso Dori Alimentos: sucessão executada com calma

• Como uma empresa familiar do interior se tornou páreo para multinacionais poderosas
• O sucesso da política de qualidade e da decisão de moralizar o processamento do amendoim
• Filhos escolhem por consenso o sucessor do pai- presidente executivo

Carlos Barion
Presidente executivo da Dori Alimentos, cargo que assumiu em 2011, após 13 anos de atuação na empresa, de Marília – SP, controlada por sua família, com atividades nas áreas de manejo do amendoim, manufatura, qualidade, suprimentos e logística. MBA em Gestão e Operações Industriais pela UNIVEM.

15h10 – Estruturas jurídicas para preservar a empresa familiar

• O planejamento jurídico de empresas médias, familiares ou não
• Como conduzir a sucessão com o mínimo de ruídos
• O que considerar na montagem dos colegiados ligados a governança, como conselhos de família e de administração

Fabíola D´Ovidio
Sócia de Kassow Carmagnani Braga Briganti Advogados – especializado no atendimento a empresas médias. Advogada, especialista em Direito Civil pela PUC-SP e em Governança e Planejamento Jurídico de Empresas Familiares pela GV-Law.

16h20 – Coffee Break

16h50 – Quando as empresas médias chegarão ao mercado de capitais?

• Uma companhia familiar complexa na Bovespa: o sucesso da Metal Leve
• Preparando a família para a gestão ou para o papel de sócio
• O estímulo do IBGC para aumentar o nível de formalização das empresas de capital fechado

Roberto Faldini
Coordenador da Comissão de Empresas Fechadas do IBGC, que em breve lançará guia para orientação dessa modalidade de empresa. Ex-presidente da CVM – Comissão de Valores Mobiliários. Foi diretor financeiro da Metal Leve, líder no setor de auto-peças (hoje Mahle Metal Leve). Participa de diversos conselhos de administração de empresas fechadas e abertas. Coordenou, na Fundação Dom Cabral, o curso de desenvolvimento de acionistas familiares.

18h00 – Encerramento